Mulher presa por “orar mentalmente” em público, alerta pessoas sobre aumento da perseguição.
As autoridades do Reino Unido, Crown Prosecution Service (CPS), retiraram suas acusações contra Isabel Vaughan-Spruce, criminalmente acusada de orar perto de uma clínica de aborto. Seus advogados da Alliance Defending Freedom UK, afirmam que ela continuará a aguardar a justiça enquanto busca a remoção total de suas acusações.
De acordo com Faith Wire, a incerteza quanto a seus direitos legais levou Isabel a temer novas acusações ou questões legais em potencial para avançar, por isso ela está procurando por um “veredicto claro no tribunal”. Em uma declaração seus advogados apontaram que a interrupção a deixou com significativa falta de clareza jurídica.
Desta forma, Vaughan-Spruce, diretora da Marcha pela Vida do Reino Unido, foi presa em Birmingham, Inglaterra, em dezembro, após ela dizer que “poderia” estar orando silenciosamente quando questionada sobre o porquê de estar em uma rua pública próxima a uma clínica de aborto.
Sendo assim, as autoridades receberam queixas de um observador que suspeitava que ela estava orando silenciosamente, em pensamento, em uma chamada “zona de censura”. O vídeo de seu encontro com a polícia se tornou viral e provocou uma reação internacional.
Assim, no vídeo Vaughan-Spruce aparece interagindo com a polícia e explicando que ela “poderia” estar orando em sua cabeça, mas não que não estava protestando, e então um policial declara sua prisão antes de detê-la.
“Não pode ser certo que eu tenha sido presa e transformada em criminosa, apenas por orar na minha cabeça em uma rua pública. A chamada ‘legislação da zona censura’ resultará em muito mais pessoas como eu, fazendo atividades boas e legais como oferecer apoio caridoso às mulheres em gravidez de crise, ou simplesmente orando em suas cabeças, sendo tratadas como criminosas e até mesmo enfrentando o tribunal”, disse.
Fonte: GospelPrime